Dúvidas Frequentes

SIM. Em geral, o DIU (Dispositivo Intrauterino) pode ser colocado em mulheres que já tiveram sua primeira menstruação e que são sexualmente ativas, independentemente da idade. No entanto, o médico pode avaliar cada caso individualmente, levando em consideração a saúde da paciente e se há alguma contraindicação específica para o uso do DIU.

O DIU só terá seu efeito contraceptivo enquanto estiver no corpo da mulher. Uma vez retirado, o dispositivo tem seu efeito interrompido imediatamente. Assim, em grande parte das vezes, pode-se esperar o restabelecimento do ciclo menstrual e da fertilidade no mesmo mês. Nenhum estudo foi capaz de demonstrar diferenças nas taxas gestacionais entre mulheres que fizeram o uso do DIU por 1 ano e mulheres que não eram usuárias do método. A média de tempo para a gestação foi de 2 a 4 meses após a interrupção de pílulas contraceptivas, enquanto a média de tempo para gravidez foi de 2 a 7 meses após a retirada do dispositivo.

Com o laser íntimo, é possível agir no tratamento do prurido, ressecamento e sintomas gerais relacionados à atrofia vulvovaginal, melhorando a lubrificação, o que leva a maior satisfação sexual. O laser é um procedimento que promove o rejuvenescimento íntimo. A tecnologia de radiofrequência é usada para distribuir uma energia eletromagnética de forma precisa, estimulando a ação do colágeno e a renovação da pele.

Há certos genes que quando mutados, isto é, alterados, podem aumentar muito o risco de câncer de mama. O mais famoso e conhecido é o BRCA. Por exemplo, a Angelina Jolie teve mutação do BRCA1 e decidiu tirar as duas mamas e os ovários em virtude disso. A maioria das mulheres, entretanto, não têm mutações genéticas quando adquirem um câncer de mama e não está indicado retirar os ovários das mulheres que não têm alterações no BRCA.

A prevenção contra o HPV (vírus do papiloma humano) é de extrema importância, pois essa infecção viral é uma das principais causas de câncer do colo do útero, além de estar associada a outros tipos de câncer, como vulva, vagina, ânus e orofaringe. A adoção de medidas preventivas pode reduzir significativamente o risco de contrair e transmitir o vírus. A vacinação contra o HPV é uma das principais formas de prevenção. A vacina 9 valente está disponível para meninas e meninos a partir dos 9 anos de idade. Além da vacinação, outras medidas preventivas incluem a realização periódica do exame de Papanicolau, que permite detectar alterações nas células cervicais antes que elas se tornem câncer, e a utilização de preservativo em todas as relações sexuais, pois o HPV é transmitido principalmente por meio do contato sexual. A conscientização sobre a importância da prevenção contra o HPV é fundamental para a saúde pública, especialmente entre os jovens. A prevenção eficaz pode reduzir a incidência desses tipos de câncer e proteger a saúde das mulheres, além de também beneficiar a saúde dos homens, reduzindo a transmissão do vírus.

A vacina Zoster é uma vacina recombinante utilizada para prevenir a herpes-zóster, uma condição causada pelo vírus da varicela-zóster, o mesmo vírus responsável pela catapora. A herpes-zóster é caracterizada por erupções cutâneas dolorosas e bolhas que geralmente aparecem em uma área específica do corpo, muitas vezes na forma de uma faixa ao redor do tronco.

A vacina Zoster ajuda a reduzir o risco de contrair herpes-zóster e pode também diminuir a severidade e a duração dos sintomas, além de ajudar a prevenir complicações relacionadas à infecção, como neuralgia pós-herpética, uma condição de dor persistente após a resolução das erupções cutâneas.

É importante consultar um profissional de saúde para discutir a necessidade e a adequação da vacina Zoster, principalmente para pessoas que estejam na faixa etária recomendada ou tenham um risco aumentado de desenvolver herpes-zóster.